Piratas Pirados - mais uma indicação ao Oscar de melhor animação.

Oi Malokerada!

Hoje vou falar da animação Piratas Pirados que é mais uma indicação ao Oscar, ela foi produzida pelo mesmo estúdio que fez o famoso "Fuga das Galinhas" o Aardman, e adaptado da série de livros The Pirates!, de Gideon Defoe.

Bom Malokeiros o filme ou animação sei lá, conta as aventuras do Capitão Pirata, um pirata super estiloso, mas meio zuado no quesito pirataria kkkkk, ele tem uma tripulação muito fofa, mas mega atrapalhada!

O cara é obcecado pelo prêmio "Pirata do Ano" que disputa com os piratas Black Bellamy e Cutlass Liz, querendo ganhar a qualquer custo este prêmio, e ser respeitado no meio da pirataria, ele vai até Londres e com a ajuda/sabotagem de Charles Darwin (alerta spoiler...ops! não resisti), e trava uma disputa épica com a Rainha Vitória ( boa de briga bagaraí essa rainha) para reaver o que existe de mais sagrado para um pirata...

Quer descobrir? assista o filme, oras...vale a pena!

Vocês vão assistir umas perseguições muito loucas, uma paixão nem um pouco estranha ( alerta sarcasmo!kkkk) e umas refeições meio peculiares...

É isso Malokerada o filme é muito legal, na minha humilde opinião foi super merecida a indicação, agora é só aguardar pra ver quem leva o prêmio.

PS: adorei a trilha sonora também!

Direção:Peter Lord

Elenco:: Vozes: Hugh Grant, Martin Freeman, Salma Hayek, Jeremy Piven

Nome Original:: The Pirates! Band of Misfits
Ano:: 2012
País:: EUA
Classificação:: Livre
Gêneros:: Infantil, Animação; BY LR

As Aventuras de Pi... ai, ai...

Malokeirada linda do meu coração, até que enfim eu consegui escrever a respeito desse filme que tanto foi falado e pra dizer a verdade, não sei bem porque não escrevi antes; mas então tá: esse dia chegou e sinto muito por vocês lerem meu artigo assim: mal escrito e cheio de erros de digitação só pra variar! Eu vi o primeiro trailer do filme no cinema quando fui ver The Hobbit, já tinha ouvido falar a respeito mas não tinha dado a mínima atenção, mas naquela hora, assistindo aquilo eu já sai de lá pensando: 'tenho que ver, tenho que ver, tenho que ver!". Ainda bem que a vontade não passou.

Pi Patel é um indiando de meia idade que está contando sua vida pra um escritor canadense que pretende escrever sua história; por muitos ela é considerada uma verdadeira aventura e duvido que você pense diferente: um garoto hindu-cristão-muçulmano, cujo pai era dono de um zoológico e que tinha um nome no mínimo peculiar (na verdade ele se chama Piscine, ou seja, piscina), além de ter sobrevivido a um naufrágio em circusntâncias bem mais "adversas" do que um naufrágio normal, como se algum naufrágio pudesse ser normal!

A tônica do filme é sempre a sobrevivência: perante os acindentes físicos, perante a tristeza ou falta de esperança, mas sempre é a sobrevivênvcia que faz com que tudo se desenvolva. Fiquei mega impressionada (e aí quem merece o mérito é o mega versátil diretor Ang Lee) com a forma como a própria natureza é apresentada, sendo uma personagem à parte: as interações dos outros personagens (além de humanos, uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala) entre si e também com a natureza, dá vontade de suspirar as vezes de tão incrível que é. As cenas com outors animais que figuram na história são intensas e emocionantes pacas: eu senti até arrepio quando aparece a baleia (eu tenho cagaço de baleia!)

Agora, lendo sobre a produção do filme eu descobri que ele é baseado em um conhecidíssimo livro, mas euzinha nunca tinha ouvido falar, ainda assim me apaixonei pela história nos primeiros cinco minutos: amo o estilo de narração, parecendo que a história é contada diretamente pra gente, como se fossemos o escritor que está lá no sofá ouvindo; mergulhei no bang como se estivesse mesmo no sofã ouvindo tudo da própria boca roxinha e indianda de Pi Patel, quase que participando da aventura que faz muitas referências à religião, mas de maneira nenhuma são tendenciosas e aparecem de um jeitinho tão sutil que não dá nem pra reclamar: respeitoso pacas.

Há quem diga por aí que a tecnologia fez desse filme a maravilha que ele de fato é, eu discordo e muito: ainda que tivesse sido filmado com um orçamento baixo e com um tigre de bengala aposentado de circo, teria sido um filme daqueles que a gente não vai esquecer. Mas é claro que isso ajudou muitíssimo a produção: não dá pra acreditar que o tigre que aparece na maior parte do tempo no filme foi recriado digitalmente (salvo nas cenas em que o bicho aparece sozinho), tampouco já se viu mar tão lindo a ponto de ser confundido com o céu, não se sabendo onde termina um e começa o outro. Maravilhosa também é a cena do naufrágio: efeitos especiais incríveis, dão até um medinho na gente que ta só observando! O tempo todo a gente acredita estar participando de um sonho, fantasia ou qualquer coisa que não faça parte da nossa realidade sem-gracinha... ajuda demais pra que a gente compre a história. Isso pra mim é o mais da hora: os efeitos melhoram o filme, mas não fazem o filme: ele estaria lá de qualquer forma e seria bom de qualquer forma. Só pra não dizer que eu não falei de flores, tenho que dizer que a trilha sonora me deixou meio inquieta: toda aquela confusão de sons típica de filmes indianos me deixam um pouco irritada, mas enfim tem quem goste (Golden Globe ta aí pra provar).

Acho que você já sacou que esse filme é do tipo que tem que ver mesmo que não esteja a fim: afinal 11 indicações ao Oscar (só fica atrás de Linconl), entre elas melhor filme, diretor, fotografia e roteiro adaptado e já faturou o Globo de Ouro por melhor trilha orgiginal (duvidoso na minha opinião, já disse). Pra vc's imaginarem como eu amei esse longa, nem esculhambei falando meus palvrões dessa vez: a parada merece respeito de minha parte, pow! Por fim só uma dica pra quem ainda não viu (quem ainda não viu?): opte pelo 3D que vai ser muito mais maneiro!

By: Carolzinha

DETONA RALPH - mais um indicado ao Oscar...

Buenas Malokeiros e Malokeiras!

Vamos falar de mais um filme indicado ao Oscar da Disney, "Detona Ralph" é uma animação que eu curti muito assistir. O filme conta a história de Ralph, o vilão do jogo ou "o cara que detona", do jogo Fix-It Felix Jr, ele é um solitário que depois de uma discussão entre seus "colegas de jogo" acaba saindo do prórprio jogo para conseguir uma medalha e ser aceito no grupo. É neste ponto que a coisa fica boa, Ralph vive várias aventuras em outros jogos, algumas perigosas inclusive, tanto que...(alerta de spoiler), num desses jogos ele conhece Vanellope um Bug ou "Tilt" do jogo Pista da Corrida Doce, se tornam grandes amigos e vivem a maior de todas as aventuras, que inclui a sobrevivência de todo o fliperama...

Bom Malokerada o que mais gostei nesta animação além da boa e velha moral da história (marca registrada da Disney), foi o fato de vermos várias "personalidades" dos jogos, numa reunião meio "alcoólicos anônimos" saca? Muito legal! E pensem num romance inimaginável! É isso que vocês vão encontrar nesta animação fofinha, mas será que vale o Oscar? Vamos ficar sabendo em poucos dias...Ansiosa...

Direção:: Rich Moore
Elenco:: John C. Reilly, Jack McBrayer, Jane Lynch; Nome Original: Wreck-It Ralph

País:: Estados Unidos
Gênero:: Animação; by LR

Vai se ferrArgo!

Começando o ritmo frenético da Maloka Nerd pós- carnaval (agora o ano começou pra valer, porra!), vamos falar sobre os indicados ao Oscar 2013 e já pra começar eu vou falar de um que eu não tava botando um pingo de fé: Argo.

Dirigido por Ben Affleck que dizem por aí que é bom diretor (eu só consigo ver o Demolidor, mas tá blz), o filme é um roteiro adaptado, escrito a partir de uma matéria de revista sobre uma operação sigilosa de resgate da Cia. Com a ajuda de Holywood, eles inventam a produção de um filme de mentira chamado Argo e fingem estar procurando locações para o filme que seria rodado em pleno Irã (ah ta!). Affleck é claro, é o mocinho, agente que fará a exfiltraçao dos diplomatas americanos que estão presos em Teerã e que irão se passar pela equipe de produção do filme. Apesar de parecer uma mega viagem patrocinada por drogas ilícitas isso aconteceu de fato durante a "crise dos reféns em 1979" e como nada escapa das garras do cinema essa história não poderia ficar de fora. Vou admitir que eu demorei pra ver esse filme pq eu tenho um pé atrás com Affleck e quando ele ganhou o globo de Ouro de melhor diretor com esse filme minha cabeça explodiu da pior maneira possível: venceu Tarantino, Ang Lee, Spielberg? Como assim? Mas enfim... nada que o ócio não desse um jeito. Na falta de coisa mais animadora pra fazer, resolvi apostar e ganhei: o filme é foda desde o início, pois conseguiu reconstruir o clima político tenso, situar o telespectador e apresentar a história em menos de cinco minutos, sem perder o mistério que faz a gente tentar antecipar cada cena, pra desvendar logo a trama que em alguns momentos (não muitos) nos faz prender a respiração de tensão.

Tecnicamente não me sinto confiante pra falar da direção de Affleck, dizem que ele anda confiante e maduro pacas, eu só posso dizer que ele soube conduzir o clima tenso o tempo todo, mesmo quando alguma cena tinha um elemento engraçadinho, rapidinho acontecia alguma coisa pra gente lembrar que os diplomatas vão morrer a qualquer momento se a gente ficar rindo de bobagem. E quanto a sua atuação eu posso falar mais fácilmente: me convenceu bastante, eu fui de boa com o personagem, mas também não é o personagem mais complexo e denso que já vi e na verdade passa longe disso, acho inclusive que Affleck não exagerou em sua atuação (tá ele não é o foda da sétima arte, mas poderia fazer melhor) pra manter a estética sóbria do filme que em nenhum momento apela pra músicas dramáticas demais, ou efeitos de imagem ou som: segue a fórmula clássica e elegante de atuação, bom roteiro e direção competentes; no entanto é uma atuação honesta que me passou credibilidade e já tá de bom tamanho, né?

De maneira geral me deixou bastante feliz e ainda me fez morder a língua esse filme, afinal eu quase arranquei minha saia pela cabeça quando vi o diretor gostosão recebendo o Globo de Ouro e acabei achando que ele até poderia merecer (mais eu ainda prefiro Tarantino, sempre Tarantino).

By: Carolzinha

Thor: eu gostei ou não?

Que Thor é figurinha carimbada da mitologia Nórdica, isso todo mundo já sabe, que este foi adaptado para o Universo maravilhoso dos quadrinhos pela Marvel Comics, você sabe também e que ele acabou virando filme e foi parar na telona, isso sinceramente eu não decidi se queria saber!

Pode até soar como mimimi de fã mas é aí que eu pego todos vocês: eu não sou nem nunca fui fã do personagem da Marvel (nem curto Marvel caraí!): O filme passou longe de merecer o status de fudidão do ano de 2011, como parecia ser. Não é que eu não tenha gostado do filme, não é que eu acheu que poderia ter sido melhor, o único e grande problema em minha nada interessante opinião, é que ele não foi feito pra pessoas como eu verem. Explico:

Quando eu manjei a historinha meia boca de sempre: o irmão do bem e o irmão do mal, disputa pelo poder e a Terra sofrendo as consequências da má criação que Odin deu a seus filhos eu já não curti muito, mas a medida que eu percebia superficialidade das personagens fiquei mais decepcionada ainda e no fim das contas eu cheguei a conclusão que o filme não ia além daquilo e fui profética nessa idéia: veio a sequência, de onde ele veio, quem ele é, porque está na Terra, invasão e destruição da Terra por motivos que os humanos desconhecem, o bem vence e o amor acontece (ai que clichê). Nossa eu pensei que estava assistindo um conto de fadas da Disney, ou então mais um filme de sessão da tarde ( e depois ainda me julgam pq eu gosto de crepúsculo!)

Agora é aquele momento que os fãs de Thor procuram no Google magias voodoo's pra me despachar pro inferno, mas antes que decretem minha degola eu me defendo: eu apenas acho que pra aqueles que são fãs do personagem Marvel e mais ainda pra quem curte a mitologia nórdica (alguém curte isso? claro as bruxitas lindas), o filme simplificou demais a história do cara: ele não era o herdeiro arrogantezinho que veio a Terra pra aprender a se comportar, não foi um simples castigo de Odin para um menino mau. Faltou fidelidade ao personagem e com isso sobrou ingenuidade. Eu queria um Thor furioso e poderoso e vejo um loiro cabeçudo, teimoso e bêbado, (pasmem meninas, eu não acho o Chris Hemsworth esse tudibão que falam por aí). Também quero reclamar do 3D: caralho! Que diferença fez no filme? Eu não vi nada disso mas afinal de contas, porque cobrar 25 pilas de entrada se podemos cobrer 35, né?

Teve estômago para ler meu desabafo até aqui? Se prepare que eu não tenho só veneno pra destilar sobre o filme: que tal um poucoxinho de flores?

Muitos efeitos especias, muita ação e boas atuações salpicam essa história que se não foi fiel à HQ, serviu e muito bem, diga-se de passagem, ao intuito de apresentar o personagem àqueles que ainda não o conheciam. E daí em diante quem se interessar que vá ler o máximo que puder pra saber, né não? Adorei as atuações de um modo geral: vamos comvinar que Chris Hemsworth foi bem convincente no papel de Thor que inventaram pra ele, um bobão arrogante de bom coração, Tom Riddleston foi o maravilhoso irmão invejoso e ressentido ( tenho que bater palmas pra interpretação dele, já que nesse papel tão comum em todo tipo de filme esperava-se mais uma atuação meia-boca), Rene Russo não foi massa mas não atrapalhou ninguém, Natalie Portman honrou sua fama de mocinha do Oscar num papel que era sem graça e ela deixou até bonitinho e enfim Anthony Hopkins foi simplesmente Anthony Hopkins e isso já basta!

Também gostei demais dos humor presente todo tempo na trama tirando as vezes o peso da história (não confunda pesa com densidadem, muito menos profundidade). A música combina demais com os cenários que são majestosos e isso sempre me fascina nesse tipo de filme e neste eu fiquei de boca aberta vendo principalmente aquela coisa mais que linda da Ponte do Arco-Íris chamada Bifrost

Outro mérito ainda falando sobre introduzir o expectador na universo Thor, é que o público foi totalmente preparado para o que viria à seguir: The Avengers e esse ano(2013), Thor: The Dark Word, em 06 de novembro.

Só pra terminar, eu fiquei até certo ponto decepcinada com o filme porque eu esperava uma produção feita pra agradar os fãs do personagem, aqueles nerd's que adoram Marvel e compram as histórias em quadrinhos e no fundo, fora a aparição do Stan Lee, não teve nada nesse estilo; o público que adorou e que eu acho que foi amplamente contemplado mesmo foram as children. Esses sim se esbaldaram do início ao fim e eu achei foda essa idéia; sendo professora eu vi a criançada maluca falando e imitando os personagens, desenhando nos cadernos (os mais atrevidinhos até nas provas) e também sei que uma caralhada delas correu pras bancas e pra net querendo conhecer mais sobre o personagem e também mais da mitologianórdica.

Agora malokeirada, digo que ainda assim eu sinceramente não tenho uma opinião formada, mas juro que fui totalmente sincera sobre o que penso do filme; e vocês o que acham: amei ou odiei? Decidam e se quiserem mandem um feedback, tá? Bjs seus lindjo.

By: Carozinha

Fiascões do cinema nerd: As Crônicas de Riddick

Ai ai meninas...

Me digam: quem no delírio e na falta de sã consciência (ai ai ui ui, olha o fogo subindo, derretendo a parafina...) nunca se encharcou toda vendo o Shiryu, o Bruce Willis ou até mesmo nosso amado Chewie na tv?

Pois é, eu sou assim, mas com nenhum desses três: eu fico salivando é pelo Vin Diesel.

Costas largas, ombros largos, careca larga e um homem daquele tamanho... é realmente tudo o que uma mulher deseja para preencher o seu coração de amor, ternura e carinho, se é que vocês me entendem... E mais do que um mal caminho elevado ao cubo e um convite ao cavalgar por entre as planícies de feno dourado, ouvindo os pássaros e o badalar dos sinos, ao longe...

Hã? aonde eu estava mesmo? Em cima dele...não não...sonhando,eu acho...

Essa semana fui feliz da vida na van do Seu Manoelzinho, comprar aqueles maraavilhosos dvds piratões de dois por cinco e quatro por dez, (e este "Manoelzinho", na verdade é um rapagão de vinte e sete anos, e tem uma Fiorino: os nomes do sujeito e o modelo do carro foram inicialmente alterados com o intúito de preservar a identidade dos envolvidos...). Logo de início perguntei se havia, no carro, algum dvd do UFC, claro, homem forte, pelado, rolando no chão, suando e sangrando e fazendo muita força...queridas, existe nesse mundo algo melhor? Mas, esse tipo de dvd estava em falta, então comecei a fuçar feito uma chovinista em meio a caixas e caixas de dvds pirateados, vindo quentinhos das copiadoras clandestinas bancadas pelo crime organizado, até que...m-e-n-i-n-a, me deparei com um filme bárbaro, que jamais pensei em encontrar no baú da Fiorino: o "As Crônicas de Riddick" (2004), filme que pretendia-se ser a sequência de "Eclipse Mortal" (2002), mas que pouco parece ter de comum em relação ao seu famigerado antecessor. Mas, o que não vale a pena, se a vara do Vin em nada é pequena?

E eu crente em poder aproveitar de mais cenas de puro prazer estético, cinéfilo e intelectual, como às de "Triplo X - xXx" (2002), acabei me decepcionando, profundamente...

Primeiro, os tons amarelo-vermelho-alaranjado que permeiam todo o clima desértico e àrido do filme acabam ofuscando de forma cruel o bronzeado, e mais que isso, o suor escorrendo por aquele corpo torneado, forte, firme, feito para o pecado (ah! satanás derrete a minha vela, ui ui ui!).

Segundo, se você um dia puder gozar da maravilhosa experiência de assitir à As Crônicas de Riddick em companhia de seu chimpanzé de estimação, ele certamentepoderá apontar as referências gritantes que o filme faz em relação à saga de George Lucas, à "O Senhor dos Anéis", e até mesmo à outras porcarias já consagradas como o "Tropas Estelares", "O Quinto Elemento" e "Soldado Universal".

(Darth Vader e os Stormtroopers, Saga de Gêmeos e os Cavaleiros de Piaçava, Jesus e seus discípulos, enfim, chame do que quiser esses porqueiras que no filme são denominados de "Necromongers")

Terceiro: os making-offs e extras que acompanham o dvd do filme fica ainda mais evidente a tentativa do diretor David Twohy em tentar "stawarizar" a sua obra. Mas o Vin, como delicioso nerdão que é, aparenta estar todo orgulhoso da sua produção intergalática, sempre interpretando o herói poderoso, o lider marrento, o lobo solitário, para o delírio das moçoilas.

Em essência, e na sua estrutura As Crônicas de Riddick é um bom filme, mas que peca pela fotografia: os efeitos computadorizadérrimos, os atores a-bo-mi-ná-ve-is(cuja atuação mal supera aquela dos atores da novela "Carrossel") e os figurinos (misturando fantasias espalhafatosas com roupas de ferinha,de um mal gosto digno do Lojão do Brás), além de um cenário "forçado" demais acabaram transformando tudo aquilo que deveria ser grandioso,altivo e épico num filminho cachorro de quinta categoria. É um filme digno de uma sequência de "O Trapalhão e a Luz Azul" (ainda pretendo montar um infográfico comparando essas duas belezocas do cinema). Em suma, As Crônicas de Riddick é um filme que é como aquelas peças de teatro da qual somente os parentes e amigos dos próprios atores vêm prestigiar...

(cena de "O Trapalhão e a Luz Azul": aposto duas noites de amor gostoso e bem feito que você pensou ser uma das cenas de Riddick)

A sensação que fica é a de ter desperdiçado meus dois reais e cinquenta centavos ao ter adquirido esse filme. Entre escolher em adquirir um dvd pirata de As Crônicas de Riddick e as pílulas, escolha pelas pílulas. Mas claro amiga, não é a única sensação, a melhor de todas é a de se imaginar ralando o lombo naqueles gominhos do Diesel, como Aragorn, se sacolejando em cima de seu fogoso cavalo de batalha.

E cá começa a minha participação neste blog! Montarei uma série de três artigos tratando sobre a saga das Crônicas de Riddick & Renner, e escranchando essa porcaria de filme, além de enaltecer esse Deus vivo que é Vin Diesel da Silva.